segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Salmo 42





SALMO 42 (41) 

Sede do Deus vivo

1    Do mestre de canto. Poema. Dos filhos de Coré.

2    Como a corça bramindo por águas correntes, assim minha alma está bramindo por ti, ó meu Deus!

3    Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando voltarei a ver a face de Deus?

4    As lágrimas são o meu pão, noite e dia, e todo dia me perguntam: Onde está o seu Deus?

5    Começo a recordar as coisas e minha alma em mim se derrama:

     quando eu passava, à frente do grupo, em direção à casa de Deus,

     em gritos de alegria e louvor, no barulho da festa.

6    Por que te curvas, ó minha alma, gemendo dentro de mim?

     Espera em Deus, eu ainda o louvarei: Salvação da minha face e meu Deus!

7    Minha alma se curva dentro de mim, e por isso eu me lembro de ti,

     desde a terra do Jordão e do Hermon, de ti, ó pequena montanha.

8    Grita um abismo a outro abismo com o fragor de tuas cascatas;

     tuas vagas todas e tuas ondas passaram sobre mim.

9    De dia Javé manda o seu amor, e durante a noite

     eu vou cantar uma prece ao Deus da minha vida.

10   Vou dizer a Deus: Meu rochedo, por que te esqueces de mim?

     Por que devo andar pesaroso sob a opressão do inimigo?

11   Esmigalhando-me os ossos, meus opressores me insultam,

     perguntando todo dia: Onde está o seu Deus?

12   Por que te curvas, ó minha alma, gemendo dentro de mim?

     Espera em Deus, eu ainda o louvarei: Salvação da minha face e meu Deus!