SALMO 142 (141)
A persistência do justo
Poema. De Davi. Quando estava na caverna. Prece.
2 Gritando para Javé, eu imploro! Gritando para Javé, eu suplico!
3 Derramo à frente dele o meu lamento, diante dele exponho a minha angústia,
4 enquanto o meu alento desfalece.
Tu, porém, conheces o meu caminho, e foi no caminho por onde eu ando que eles me prepararam uma armadilha.
5 Olha para a direita e vê: ninguém mais me reconhece,
nenhum lugar de refúgio, ninguém que olhe por mim!
6 Eu grito para ti, Javé, e digo: Tu és o meu refúgio, a minha parte na terra da vida.
7 Presta atenção ao meu clamor, pois já estou esgotado.
Livra-me dos meus perseguidores, pois são mais fortes do que eu!
8 Faze-me sair da minha prisão, para que eu agradeça ao teu nome!
Os justos se ajuntarão ao meu redor, por causa do bem que tu me fizeste.